segunda-feira, 14 de setembro de 2009

PALMARES, A GUERRA DOS ESCRAVOS

Palmares a guerra dos escravos por: Renato Vital (SP)


O grito ecoou de uma região montanhosa, eram eles os negros palmarinos, indo para a lavoura, plantar mais do que milho, raízes... plantar também a paz nos corações dos negros libertos das mãos dos senhores de engenho.

Localizada numa região montanhosa e de díficil acesso, mas com ótimo solo para o plantio, bastante lugar para pasto de animais e espaço para grandes pomares, Palmares se tornou a localização mais odiada, amada, cobiçada e atacada de que se tem história do Brasil colonial escravocrata.

Tudo começou com uma fuga de mais ou menos 50 escravos de um engenho, que após a conquista de sua liberdade, se depararam com uma dúvida, o que fazer com a liberdade adquirida. Se refugiaram então nessa região de dificil acesso, na qual os capitães do mato não teriam grandes êxitos contra eles.

Lá resistiram a inúmeros ataques de expedições organizadas por ricos senhores, na qual essas expedições na maioria das vezes eram formadas por mulatos, brancos, negros escravos e índios, pois lhes eram prometidos alforria, terras entre outras promessas mirabolantes.

O Quilombo dos palmares, resistiu também a invasão Holandesa, sofrendo ataques a mando dos Holandeses durante quinze anos, na qual resistiram bravamente e sempre em grande vantagem sobre o inimigo.

A comunicação em Palmares se dava por meio de batedores que corriam pelas matas, até as cidades e engenhos afim de conseguir informações sobre possíveis ataques e planejar investidas. O sincretismo religioso ( a união de religiões afros com religiões européias) foi criado afim de facilitar a comunicação entre os negros ( um enorme obstáculo na época devido a grande diversidade de línguas trazidas da áfrica pelos negros) e de unir diferentes pontos de vista por um bem comum.

Nas Investidas se capturavam armas, munições, objetos diversos e libertavam negros ( ou capturavam os que se negassem a a ir com eles), além de incendiar as plantações e os engenhos e justiçar os amos e feitores dos locais atacados.

Palmares resistiu durante quase 100 anos, foi lá que se conheceu grandes heróis brasileiros como o valente Zumbi dos palmares, Ganza Zumba entre outros heróis negros.

Quis contar um pouquinho da história de palmares, para instigar os manos do Hip-Hop a lerem o livro PALMARES A GUERRA DOS ESCRAVOS escrito de forma fiel por Décio Freitas, procurem na sua cidade em sebos, livrarias e bibliotecas, os manos do RAP precisam saber dessa magnifica história escondida pelas escolas estaduais e municipais, inclusive pela maioria das universidades

Segue algumas dicas de livros

Procure nos sebos de sua cidade, caso não encontre, entre em contato com o Renato Vital pelo email renatovital2@yahoo.com.br , que eu posso te indicar onde adquirir o livro.

Punga, de Akins Kinte e Elizandra Souza

Capitão Mouro, de George Bordokan Editora casa amarela

Ninguém é inocente em São Paulo do Escritor Ferréz

QUerô, de Plínio Marcos

Dedo Duro, de João Antônio

Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis.

Outra dicas de livros você encontra no www.renatovital.blogspot.com

RENATO VITAL, REPRESENTANTE DO QUINTO ELEMENTO DO HIP-HOP

A INFORMAÇÃO!

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