quarta-feira, 28 de outubro de 2009

NA MÃO DO PALHAÇO 2 - CONTINUAÇÃO - by Waguinho BSL

Continuamos o assunto de ontem no dia de hoje, é um assunto que dá muito pano pra manga, terminamos ontem com a constatação e avaliação de que filho de rico é doente, coitadinho e tal. Já o filho do pobre é marginal, tem indole suspeita e seu metiê é cercado de gente assim.
Posso citar mais dois casos sobre as drogas que tomaram a nossa tv nesta semana, um é do ex-cantor, ex- tudo Rafael Ilha, um cara que participou de um grupinho daqueles inventados por Gugu(Augusto Liberato) e que fez um relativo sucesso em uma certa época. O tal do Rafael se empolgou com a fama e o seu ´´talento`` que sempre teve dia e hora pra terminar, porque artista assim é limitado e deveriam ser avisados e preparados por produtores e empresários para lidar com o fim do sonho, pois gente assim como a pessoa citada, que tem música(se é que podemos chamar aquilo que ele fazia ou tentava fazer disso) e sua conduta descartáveis não vão muito longe em nada se não tiverem um cara com muita grana por trás para injetar grana e assim comprar opiniões e fazer com que seus projetos musicais e consequetemente a fama continuem na crista da onda. Rafael Ilha da fantasia não segurou a onda e entrou pro mundo das drogas infelizmente, que Deus me perdoe porque eu tenho filhos e ainda vivo, mas acho com certas doses de certeza que muito do que ele faz, é para chamar a atenção da midia e se manter no foco de uma atenção vã. Ele não é humilde, é um cara arrogante que se acha certo até nessas horas, muita gente já tentou ajudá-lo, mas o que ele quer realmente é a volta da fama e isso é impossivel nos dias atuais, fora as páginas policiais.
Um outro caso é na novela Poder Paralelo da Record, cujo o tema da novela gira em torno de uma briga de mafiosos, Rudi personagem do ótimo ator Petrônio Gontijo é um cara que tem dinheiro fama, mulheres, mas é manipulado o tempo todo devido a sua dependência quimica, sua familia exceto a sua mãe, já o colocou para fora devido as suas crises e ataques causados por excesso de drogas, um retrato verdadeiro do que a droga faz com a pessoa e a familia que também vira de forma indireta refém de tudo e sofre com todas as consequências e não adinta dizer que isso se normaliza ou se estabiliza, o viciado quer ser sempre mais e mais, ele não tem limite, não tem controle. Como diz uma músca que ouço muito do Dj Alpiste ´´Aquilo que você domincava agora te dominou.``
Querem a liberação e citam os Estados Unidos como um exemplo para a liberação, mas esquecem que lá o sistema de saude é bem melhor que o daqui, muitos bem intencionados em esconder a falta de tato, talento e competência de nossas autoridades, já citaram a Holanda como um exemplo de sucesso mas se esquecem que se trata de um pais de 1º mundo na qual as pessoas tem outro nivel de educação e sustento. Uma outra coisa que vale a pena citar e relatar que liberdade muitas vezes é confundida com libertinagem, na qual muita gente vai usar das drogas para agredir as pessoas que não usam, um exemplo: é a situação que muitos vivem com a liberação sexual, não tenho nada contra quem é homossexual, bi ou demais variações, tenho amigos e conhecidos assim, mas dai achar que todo mundo tem que aceitar beijos, caricias em público na minha cabeça é demais, nem entre sexos opostos se aceita exageros, quanto mais com pessoas do mesmo sexo, creio na máxima que o meu direito termina quando começa o seu e até as liberdades que temos devemos saber usar com prudência e sabedoria, na minha concepção e ótica muitos não sabem como agir e se comportar, acabam contribuindo para o aumento das criticas e do preconceito.
Hoje não é mais raro, mesmo sem a liberação, ver gente nas ruas fumando, cheirando, consumindo vários tipos de drogas em plena luz do dia, perto de escolas e afins. Muitos usam disso para agredir de verdade a sociedade sem motivo algum.
Sinceramente eu não acredito nem em discussão por tal causa, se esse pais é o tal pais do futuro como muitos dizem e vendem essa imagem, eu afirmo que não quero meu nome e nem meus filhos ligados a uma geração de viciados e escravos das drogas.
Acho que eu não suportaria ver um filho meu enveredado por esse caminho, prefiro vê-lo morto do que vê-lo como um cadáver vivo a vagar, mendigar exposto a doenças e demais tipos de violência.
A droga pelo nome que tem, já diz tudo.
Vamos buscar soluções para isso na educação, no esporte, na qualificação e é claro, na informação.
Bom dia.

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